O Município

Dados do município.

Dados do município/localização

Fundação: 06/11/1862
Emancipação Política: 28 DE AGOSTO DE 1957
Gentílico: PALMACIANO
Unidade Federatíva: CE
Mesorregião: NORTE CEARENSE
Microrregião: BATURITÉ
Distância para a capital: 74 KM

Dados de características geográficas

Área: 117,81
População estimada: 13214
Densidade: 0,11
Altitude: 704
Clima: TROPICAL ÚMIDO
Fuso Horário: UTC-3
Palmácia é um município brasilleiro do estado do Ceará, localizado na região serrana do estado, microrregião de Baturité e Mesorregião do Norte Cearense e faz parte do Polo ou Circuíto Turístico Serra de Guaramiranga[7] e está situada na Área de Proteção Ambiental da Serra de Baturité, do Corredor Ecológico do Rio Pacoti e dentro da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Localiza-se a 74[8] quilômetros da capital do estado, a cidade de Fortaleza. Ocupa uma área de 117,814 km², considerada uma das cidades com potencial[9] para o turismo de aventura e ecoturismo no Brasil[10] e sua população foi estimada no ano de 2018 em 13 214[11] habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O seu índice de desenvolvimento humano é de 0,650 considerado como médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, possui um colégio eleitoral de aproximadamente 9 mil eleitores.[12] A cidade é conhecida como a “Princesinha da Serra” e "Terra das Palmeiras". Possui clima ameno, com temperatura média de 19 ºC. É também terra natal do Professor Vicente Sampaio, do Padre Perdigão Sampaio, do Ministro da Integração Nacional Francisco Teixeira.[13]
A região em que hoje se situa o município de Palmácia começou a ser ocupada ainda no século XVIII, quando uma grande seca atingiu todo o estado do Ceará e todo o Nordeste Brasileiro,os índios da etnia baturité foram se refugiar na região serrana onde hoje é Palmácia,sendo o primeiro indício de ocupação da terras palmacianas, porém após a seca muitos dos índios baturités retornaram a seu lugar de origem e assim a fundação do futuro município de Palmácia só teve início anos depois devido a ocupação de sobras das sesmarias nas encostas da região do Maciço de Baturité. As primeiras notícias dessa ocupação são do final do primeiro quartel do século XVIII, nos meados de 1775 já existiam povoados criados por diversas localidades do maciço, por ocasião da seca de 1825. Um ramo de dois clãs importantes do povoamento cearense (Queirós e Sampaio), concorreram para a formação do novo núcleo familiar da região,sendo o principal meio de transporte da época burros e jumentos dos tropeiros ou comboieiros, que viviam de fretes e eram os maiores desbravadores da serra,na medida que os tropeiros avançavam nas regiões desconhecidas eram encontradas novas trilhas usadas pelos índios. A principal razão que fizeram os tropeiros desbravar região foi que ao encontrarem uma trilha que vinha de Aratuba e passava pela região do Arraial das Palmeiras e que era usada pelos índios fazia com que a viagem a capital fosse mais rápida,fazendo que a cada dia essa rota fosse mais usadas pelos tropeiros,uma destas existe até hoje é conhecida é o manancial d'água conhecido como Bica, ponto obrigatório de parada dos tropeiros para beberem água e darem aos animais meio a viagem de transporte do babaçu e do côco. Assim, surgiram os cortadores de palmas, fazendo nascer os pequenos povoados de pequenas choças, os povoados iam se expandindo a cada dia com barracas de palhas e foram eles, os tropeiros, que colocaram o primeiro nome da região de Arraial das Palmeiras.[16]

A Seca dos três setes e a construção do Açude da Comissão

Palmácia desenvolveu-se na região serrana do Maciço de Baturité
D. Pedro II reinou de 1831 a 1889 ano em que foi deposto,seu reinado foi de estabilidade e muito próspero. O Ceará em seu reinado era um estado com fronteiras ainda bastante indefinidas.

Palmácia, nessa época chamada de Palmeiras, não passava de um monte de casas, era uma vila. A Seca dos Três Sete (1877, 1878 e 1879) arrasou o Estado e Palmácia sofreu muito com ela, para resolver o problema, D. Pedro II mandou que se fizesse a construção de açudes sendo o da Comissão um deles, em virtude da Comissão Científica do Nordeste.

O Imperador não mediu esforços para a resolução do problema ele proferiu a frase: "Se preciso for venderei até a última pedra de brilhante da minha coroa para que nenhum brasileiro morra de fome." As obras foram iniciadas em 1878, quando o Imperador ordenou que se abrissem frentes de trabalho para livrar o povo da fome e da sede.

Palmácia, na época chamado Palmeiras, distrito de Maranguape, foi, portanto, visitado pela citada comissão que estudou a possibilidade de construção do açude; o mesmo foi de fato edificado, durante três anos, e, após sua inauguração, passou a ser chamado de Açude da Comissão.

Construção da capela e do Campo Santo
Com o crescimento da população de Palmácia, isso iniciou-se a construção de um oratório que foi construído por Monsenhor Custódio, a capela foi ampliada mais tarde por Monsenhor Tabosa, com isso começou construções em volta da igreja formando assim um arruado populacional. Havia a necessidade de um cemitério em Palmácia,que foi construído onde hoje é o prédio do Mercado Público de Palmácia, mas foi logo desativado pois havia o risco de contaminar o solo.Com uma generosa doação de terras por José Ildefonso Campos foi construído o novo "campo santo".[17]

Chegada de Maria Amélia Perdigão Sampaio e a elevação à categoria de vila
Com a chegada de Maria Amélia Perdigão Sampaio que foi a primeira professora pública da cidade, Palmácia deixou de ser lugarejo e passou à categoria de vila,pois para ser elevada a categoria de vila precisava de uma professora pública a partir desse fato iniciou-se a Educação Formal Palmaciana.

Construção do Santo Cruzeiro
Em 1939, no lugar conhecido como Serrote do Meio, por estar localizado entre a Pedra do Bacamarte e a Torre da Lua, o local escolhido teve a aprovação do proprietário senhor Bráulio e o padre Pedro Vermeulen assumiu a coordenação dos trabalhos e no decorrer do tempo ia propagando a ideia nos sermões imputando aos homens a penitência de ajudar a concretizar a obra. Ao mestre Mundico, coube a tarefa de ir atrás da madeira da cruz, foi no sitio São José, de João Teixeira Joca que encontraram duas aroeiras de grande poste, ideais para o projeto dos padres.

Com a ajuda de centenas de homens para o transporte, levaram a cruz pela Rua da Vila Campos (Rua Francisco de Queirós), numa grande grande euforia tomaram o padre nos braços e o puseram sobre uma peça do cruzeiro e o conduzindo assim, até a igreja, após a benção a peça foi levada ao topo do morro para ser fixada.[18]
São Francisco de Assis é o santo padroeiro de Palmácia e a data oficial da celebração de sua festa é dia 4 de outubro.

As festas populares mais importantes são o Carnaval, o Festival de Quadrilhas, em junho, e o tradicional Forró do Xamegão que é realizado no mês de agosto. As festas de São Francisco atraem muitos visitantes e acontecem no período de 25 de setembro a quatro de outubro.[43]

O resgate da cultura popular e o exercício das atividades culturais e desportivas têm sido estimulados pelo Projeto CASULO-Crianças e Adolescentes Sintonizados no Universo da Liberdade Ocupacional. Grupos de teatro, dança, coral, flautas, capoeira e banda de música animam o cotidiano da cidade, proporcionando também ocupações saudáveis para os jovens envolvidos.
Foi criado pela lei nº 3.779, de 28 de agosto de 1957, sancionada pelo então governador Paulo Sarasate Ferreira Lopes e antes era distrito de Maranguape. O ato histórico, na época, reuniu em Fortaleza no Palácio da Luz autoridades como os deputados Almir Pinto (PSD), Barros dos Santos e Edival Távora (UDN), além de lideranças palmacianas como o Vigário Padre Tomás de Aquino, Moacir Aguiar, Adauto Sampaio de Andrade, Hermínio Muniz, Irapuan Campelo, Flávia Andrade (Geminiano), Carlos Campos, Etevaldo Campos, dentre outros. Presidiu a instalação do novo Município o então Prefeito de Maranguape, Humberto Mota. O primeiro Prefeito de Palmácia foi o líder político, subprefeito de Maranguape, delegado especial e empresário Atanásio Perdigão Sampaio (PSD) e o vice o professor Valter Rebouças Macambira.[21][22] Após o seu desmembramento de Maranguape, passou ao status de município com sede no antigo distrito de Palmácia. O município foi instalado em 7 de setembro do mesmo ano, Palmácia ficou dividida em 2 distritos: Palmácia (sede) e Gado dos Ferros (à época, apenas Gado). Em 1988 foi reconhecido o distrito de Gado dos Rodrigues. Seu primeiro prefeito foi Atanásio Perdigão Sampaio
Um dos fatos mais curiosos de Palmácia aconteceu quando apareceu o Bicho da Água Verde na Região da Baixada, onde a população pensava se tratar de uma réptil pré-histórico ou um dinossauro. A imprensa nacional noticiava o bicho na cidade.

TRECHO DA REVISTA O CRUZEIRO (25 de setembro de 1966):

"A presença do possível espécime fóssil de réptil marinho em águas cearenses é motivo de promoção política do pequenino e pobre município de Palmácia, que vive, agora, os seus grandes momentos, com citações na imprensa falada e escrita do País".

Hino Municipal

Palmácia louvada a terra dos sonhos
Dos campos risonhos a Deus consagrada
A todos encanta, é roça é jardim
É leiga é santa, é tudo pra mim
Menina bonita tão cheia de graça
Às vezes se agita em volta da praça

Terra sagrada, berço de amores
Jardins em flores, mãe dedicada
E céu mais bonito, eu digo e repito
Não há, não há, não há!

Palmácia pequena, meu berço querido
Meu lar preferido, tão longe de mim
Nos meus pensamentos as verdes palmeiras
Tangidas ao vento se agitam fagueiras
Aquém bananeiras riachos correndo
As aves cantando e o vento gemendo

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